As notícias no jornal sobre o surgimento de vários unicórnios no Brasil e aumento dos investimentos bilionários em startups brasileiras, às vezes, escondem dados alarmantes sobre as dificuldades de sobreviver num ecossistema tão nefasto quanto o nosso.
As notícias no jornal sobre o surgimento de vários unicórnios no Brasil e aumento dos investimentos bilionários em startups brasileiras, às vezes, escondem dados alarmantes sobre as dificuldades de sobreviver num ecossistema tão nefasto quanto o nosso.
Camila Farani
30 de julho • 10 min
Camila Farani
30 de julho • 10 min
As notícias no jornal sobre o surgimento de vários unicórnios no Brasil e aumento dos investimentos bilionários em startups brasileiras, às vezes, escondem dados alarmantes sobre as dificuldades de sobreviver num ecossistema tão nefasto quanto o nosso. É verdade que estamos prosperando em diversos aspectos, mas os desafios ainda existem para a maioria das empresas que também querem crescer.
E não é só no Brasil, empresas falem também no Vale do Silício. A startup Gumroad, um e-commerce que permite que pessoas vendam produtos diretamente aos consumidores, chegou ao mercado em 2011, e rapidamente arrecadou US$ 8 milhões, em uma rodada liderada pela Kleiner Perkins Caufield & Byers. A empresa foi considerada pelo site Fast Company, como uma das 50 melhores empresas mais inovadoras. Oito meses depois, o CEO estava demitindo 75% do pessoal para pagar as contas.
No Brasil, segundo o IBGE, cinco anos após serem criadas, pouco mais de 60% das empresas já fecham as portas. A verdade é que fechamos mais empresas que abrimos. Os motivos são muitos e que vocês já conhecem em relação ao nosso ambiente. Mas o que quero ressaltar aqui é a parte que cabe aos empreendedores. O relatório recém divulgado, Brazil Digital Report 2019, concluiu que a falta de planejamento e o não entedimento do seu mercado e do cliente são os principais motivos que levam a isso.
Como amenizar esses números? Devemos capacitar mais os nossos empreendedores. Minimizar os riscos é investir em educação empreendedora, como a metodologia Lean Startup, por exemplo. O primeiro passo para qualquer empreendedor é desenvolver um modelo de negócio com processos bem definidos e baseado em métricas. Isso garantirá uma maior escalabilidade para empresa e provavelmente, em pouco tempo, já terá resultados financeiros e humanos.
Outro ponto importante é a Gestão de Pessoas, que deve acompanhar esse crescimento também. No início de uma startup, as contratações devem ser muito rigorosas, pois os colaboradores precisam se encaixar perfeitamente à cultura da empresa e as necessidades dos clientes. Melhorias devem ser implementadas sempre. É um processo que nunca pára!
Então lembre-se: não existe receita para ser bem sucedido, mas certamente o desenvolvimento de um modelo de negócio com processos bem definidos e baseado em métricas irá garantir uma escalabilidade mais saudável e atrair investimentos.
Não curti.
Meh…
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Empresas ágeis são aquelas que estão conseguindo…
Quando você encanta seus clientes e agrega mais…