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Investimento: Negócios mais sólidos e sustentáveis pela frente

Investimento: Negócios mais sólidos e sustentáveis pela frente

Investimento: Negócios mais sólidos e sustentáveis pela frente

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Camila Farani

01 de junho • 5 min

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Camila Farani

01 de jun • 5 min

Vivemos nos últimos dois anos um momento incrível do nosso ecossistema de inovação. Empresas e empreendedores mais maduros, e muito capital de risco para investimento em ideias inovadoras e com capacidade de escalar. Aliás, uma aceleração global, com muitas oportunidades a partir da digitalização que esse cenário desafiador exigiu.

Mas, e agora? Você já reparou que as Big Players, como Netflix e Google, estão vendo os preços das suas ações caírem neste cenário? Não muito distante, as startups também sentem esse momento, o que tem exigido cortes de custos, e com isso, algumas demissões. 

“Mas, Camila, por que isso está acontecendo?”. Vou pontuar 4 questões:

  1. O cenário macroeconômico e político global é desafiador, com alta da inflação e dos juros, e guerra na Ucrânia;
  2. Há uma queda de valuation das startups;
  3. Com os juros altos, aumenta a possibilidade de o investidor optar por manter o seu capital em uma renda mais estável;
  4. O momento exige cautela. Tanto dos investidores, quanto dos empreendedores, que precisam ter mais atenção sobre como aplicar o dinheiro que captaram. Isso inclui, cortar custos e, segurando as novas contratações.

2019 a 2021

Fato é que os investimentos em startups vinham crescendo exponencialmente desde o início da pandemia, quando as taxas de juros estavam em mínimas históricas. Em 2021, foram US$ 9,6 bilhões (R$ 47 bilhões) em aportes em startups no Brasil, um avanço de quase 250% em relação a 2019, quando os investimentos totalizaram US$ 2,7 bilhões (R$ 13,2 bilhões), segundo dados da plataforma Distrito.

A Distrito estima, ainda, que os investimentos em startups chegarão a US$ 12,9 bilhões (R$ 63,2 bilhões) no final deste ano – uma alta anual mais tímida, de 34,6%. Como consequência desse cenário, movimentos de reorganização e “enxugamento” de equipes devem se tornar mais comuns.

Mas, calma, o mar ainda está para peixe. Ou melhor, tubarão!

Essa desaceleração atual pode assustar algumas empresas e funcionários, mas não deve ser vista como uma crise no setor de startups. O foco está na tendência para este ano: de uma maior diligência na escolha das empresas que conquistarão os investimentos, o que pode favorecer o surgimento de negócios mais sólidos e sustentáveis.

Ou seja, não há motivo para crise ou desespero! Isso porque os ajustes são comuns e necessários no mundo dos negócios e é isso que define a possibilidade de uma startup se tornar uma grande empresa: a sua capacidade de saber gerir pessoas, processos, custos, mercado e continuar crescendo.

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Grupo Farani aposta em aceleradora de startups

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Mais uma investida foi realizada pelo Grupo Farani, desta vez, com foco em aceleração de startups.

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Camila Farani

19 de janeiro • 2 min

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Camila Farani

19 de jan • 2 min

A Sai do Papel (SDP) é uma plataforma de empreendedorismo e inovação, uma das organizadoras do Rio Innovation Week e curadora do Rio Summit, que fez os meus olhos brilharem e conquistou o aporte do Grupo Farani, com o objetivo de impulsionar cada vez mais o setor de aceleradoras de startups.

O que me chamou a atenção para a Sai do Papel é o envolvimento com tecnologia e inovação e o impulsionamento dessa área no Rio de Janeiro, através de programas de aceleração de startups, auxílio em programas de inovação dentro das empresas e também como investidora, por meio da SdP Capital, focada em startups que se encontram em estágios iniciais (pre-seed e seed).

Clique aqui e confira o link da matéria no jornal O Globo sobre esta nova aquisição e o seu impacto para o Rio de Janeiro.

Não me canso de dizer que o Estado do Rio de Janeiro é um celeiro de bons negócios e tenho certeza de que, com as conexões e a rede de startups que o Grupo Farani já possui, excelentes aportes estão por vir neste ano de 2022.

Aposte nisso!

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Negociação + Pitch + Valor Econômico é igual à Rio Innovation Week

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Nenhuma negociação resiste a bons argumentos é o destaque da matéria sobre a palestra no RIW que rendeu um case ao vivo e a cores durante o evento.

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Camila Farani

17 de janeiro • 3 min

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Camila Farani

17 de jan • 3 min

Em evento de inovação realizado no Jockey Clube, no Rio de Janeiro, o último dia de Rio Innovation Week (RIW) contou com um exemplo de pitch matador, com direito a um case ao vivo e a cores escolhido a dedo na platéia mais cheia de todos os dias de RIW, conforme consta no jornal Valor Econômico. 

Clique aqui e leia a matéria na íntegra!

Quem me conhece, sabe que eu sou bem precisa quando me refiro ao pitch. Vejo milhares de pitchs todos os dias, mas somente aqueles que são produzidos com eficiência é que vão atrair os olhares de nós investidores.

Pensando na dor dos empreendedores que não sabem como produzir um pitch, eu construí um modelo de pitch matador para quem deseja angariar o tal almejado aporte da investidora aqui que vos fala. 

Mas, além disso, é preciso, também, muita inteligência emocional no dia a dia, aprender a ouvir, aprender a aprender e reaprender, e, principalmente, ser resiliente.

Afinal de contas, você está se preparando para nadar junto ao cardume de tubarões, não é mesmo?!

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Guia de investimentos

Você sabe o que é fundamental para conquistar o investimento de um tubarão?

Nesta guia eu vou mostrar ouro em pó para o empreendedor que deseja angariar recursos para o seu negócio. Tudo isso com base na minha tese de investimentos: os 5Ts.

Você sabe o que é fundamental para conquistar o investimento de um tubarão?

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Camila Farani

12 de novembro • 10 min

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Camila Farani

12 de novembro • 10 min

Antes de conhecer os principais tópicos que chamam a minha atenção na hora de pedir um investimento, você precisa saber que todo investidor tem a sua tese, que é um conjunto de princípios e referências que definem a escolha dos ativos. 

A minha tese vai ajudar você, empreendedor, a conseguir o tão almejado recurso para o crescimento da sua empresa e, até mesmo, ajudar na construção do seu Shark Pitch e atrair novas captações financeiras.

Então fique de olho nos cinco critérios principais da minha tese dos 5Ts: Team, Tech, TAM, Traction e Trench.

1 - TEAM: O time que compõe a sua empresa

Eu sempre procuro saber quem é o fundador ou fundadora, e qual a complementaridade que a pessoa possui. Além disso, também quero ver se o empreendedor(a) é uma pessoa focada no produto, se tem foco no fundraising (captação de recursos) e se tem os 3 elementos que eu considero principais: ser um bom comunicador, um bom recrutador e um bom vendedor.

Além disso, também reparo nas softs skills e hards skills da equipe como um todo:

Softs Skills – habilidades comportamentais, ligadas à interação e relação com as pessoas, e aptidões como foco, comunicação, inteligência emocional e produtividade. São competências importantíssimas para quem deseja se desenvolver profissionalmente. Comunicar-se bem, lidar com opiniões divergentes, manter o foco, conseguir se organizar e desenvolver liderança são habilidades que elevam a carreira, e melhoram o dia a dia profissional.

Hard Skills – São as habilidades técnicas, que podem ser facilmente aprendidas (e ensinadas) por meio de cursos, treinamentos, workshops, certificações, etc.

2 - TECH: O seu produto/serviço (tecnologia)

Meu critério ‘Tech’ não necessariamente se trata de tecnologia, mas sim de produto ou serviço. Qual a solução que seu produto ou serviço tem para as dores do mercado?

E costumo dizer que o empreendedor que deseja captar recursos, para chamar a minha atenção, ele precisa falar sobre os problemas que o seu produto ou serviço consegue resolver.

Nesta tese, eu busco saber se a tecnologia já foi testada, se já foi validada e se é patente.

3 - Total Available Market (TAM) e Service Available Market (SAM)

Tenha em mente que eu sempre vou gostar de saber se o TAM, que em português se refere ao Tamanho de Mercado, é grande o suficiente. E se o SAM, que em português se refere ao tamanho de mercado que você acha que vai atingir, é factível. 

É que, por meio destas siglas, os empreendedores conseguem prever a demanda que terão por seus produtos ou serviços, projetando as vendas e o crescimento. E eu, como investidora, consigo perceber se você, empreendedor, entende sobre o seu mercado e se esse mercado aceita o produto que você criou.

Vou dar uma dica mestre para você: costume fazer a seguinte reflexão: “A ideia pode ser maravilhosa, mas ela é vendável?”. Em seguida, no seu pitch, detalhe se a solução que você oferece para a dor do cliente é realmente relevante.

4 - TRACTION: Tração

A tração do seu negócio é um dos fatores mais importantes que, não somente eu, mas todos os investidores levarão em conta antes de investir na sua empresa. É a tração que mede o engajamento do seu projeto com o seu respectivo mercado.

Mas como medir a tração? Simples. Por ordem de importância, a tração pode ser demonstrada através de: lucros, receitas, clientes, clientes-piloto, usuários não pagantes.

O mais importante é que você identifique cada um destes aspectos e saiba demonstrá-los.  Uma apresentação de um projeto sem demonstração da tração não passa de uma mera história. E uma história sem tração é uma obra de ficção.

Mas atenção: o seu projeto deverá ser testado no mercado antes mesmo de você pensar em captação de recursos.

4 - TRENCH: Trincheira

Aqui eu quero saber se a sua empresa tem barreiras diante da sua concorrência, ou seja, qual é o nível de defensibilidade do seu negócio. Tenha em mente que ter “Trincheira” é você saber qual é o seu diferencial competitivo e como você se defende, além de conhecer os seus concorrentes.

Neste campo você deve saber o que o seu produto tem de diferente que não pode ser facilmente copiado.  A chave por trás desta tese é: o seu produto tem barreira de entrada? É difícil ou fácil copiar a sua tecnologia? Pense nisso!

No final das contas, os 5T’s vão refletir na percepção dos fundadores e/ou do CEO da empresa. Tudo isso circula em volta do empreendedor que está tocando o barco e, também, do time que escolheu para remar ao seu lado. 

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Camila Farani

07 de outubro • 5 min

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Camila Farani

07 de out • 5 min

Na primeira semana de outubro, eu tive o prazer de escrever em minha coluna na Forbes sobre o aquecimento do mercado mesmo diante deste cenário pandêmico. Esta é uma realidade que teve início desde meados de 2020, quando o mercado financeiro começou a recuperar o seu fôlego.

Os números não mentem. Os volumes de financiamento de startups na América Latina geraram US$7,2 bilhões só no segundo semestre de 2021. Nas saídas totais, houve um crescimento de 107% neste mesmo período. No Brasil, os aportes chegaram a atingir um montante de US$4,6 bilhões, de acordo com os dados da CB Insights.

Não teve freio e muito menos desaceleração como muitos achavam que ia acontecer com o mercado financeiro, seja por medo diante da crise global ou porque as empresas não saberiam como inovar. Muito pelo contrário, a crise promoveu discussões e debates que geraram inovações em diversos setores do mercado, mesmo sabendo que o último ano foi um dos anos mais difíceis da história. 

Em contrapartida, esse período foi o mesmo que apresentou o segundo maior ano para o capital de risco da história. O que é incrível, né?

Foi o que apontou os dados da Crunchbase (plataforma para encontrar informações comerciais sobre empresas privadas e públicas), quando mostrou os números: um total de US$141,9 bilhões investidos.

Quer acompanhar a coluna na íntegra? Acesse o Link da Forbes aqui.

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E você ainda está desanimado para abrir o seu negócio?

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Segundo dados da Associação Brasileira de Venture Capital e Private Equity (ABVCAP) e pela consultoria KPMG, desde janeiro até setembro, as startups brasileiras receberam R$33,5 bilhões de fundos de venture capital.  Isto significa um recorde histórico de captação, triplicando o valor arrecadado pelas startups quando comparado ao mesmo período de 2020.

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Camila Farani

30 de julho • 5 min

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Camila Farani

30 de julho • 5 min

Há mais ou menos um mês, eu postei uma reflexão no Linkedin sobre o possível recorde de investimentos em startup brasileiras para este ano de 2021. E não é que o recorde veio, mesmo!? Isso porque o ano de 2021 nem acabou ainda. 

E o mais incrível é que o recorde veio bem na Semana Mundial do Investidor (ou World Investor Week – WIW), entre os dias 05 a 11 de outubro. A WIW é uma campanha global promovida pela IOSCO (Organização Internacional das Comissões de Valores), com duração de uma semana, para conscientizar a população sobre a importância da educação e da proteção dos investidores, e dar destaque a iniciativas nessa área.

Mas afinal, quais são os números dos investimentos em startups deste ano?

De acordo com a plataforma de Inovação Aberta com o propósito de transformar empresas, acelerar startups e potencializar investimentos, Distrito, as startups brasileiras levantaram US$ 344 milhões em setembro e o acumulado do ano já supera em 89% o total aportado em 2020.

Os investimentos feitos em startups brasileiras em setembro somaram US$ 344 milhões, conforme o Inside Venture Capital Report, relatório mensal produzido pela Distrito, com apoio do Bexs Banco. Foram ao todo 45 rodadas feitas no mês, uma a mais do que no mesmo período do ano passado. Já o montante levantado representa 59% a menos do que setembro de 2020 – mês do ano passado inflado por três grandes aportes, direcionados a Neon, VTEX e Único, que juntos somaram US$ 635 milhões. Ao todo, são US$ 6,9 bilhões aportados ao longo de 558 rodadas, ante US$ 2,3 bilhões em 403 deals. 

Foram quatro as principais transações do mês: destaque para os US$ 225 milhões levantados pela Merama em uma rodada Series B, que contou com a participação de grandes investidores, como o Advent International, SoftBank, Valor Capital Group e Globo Ventures; para a rodada Series C de US$ 80 milhões da TemBici, startup de mobilidade urbana que sofreu no início da pandemia, e agora reverteu a situação em uma rodada liderada pela Crescera Capital; a Liv Up, Foodtech de alimentos saudáveis, que recebeu US$ 9,35 milhões da Globo Ventures em uma extensão de sua rodada Series D; e a Pier, seguradora digital, que captou US$ 20,4 milhões em uma rodada Series B junto à Raiz Investimentos. 

Top 4 setores mais aquecidos em 2021

Pouco mudou no que tange aos setores mais procurados para investimentos. Na ordem de mais queridinhos de 2021 pelos investidores seguem:

  1. Fintechs (setor de finanças + tecnologia) – US$ 3 bilhões em investimentos somente neste ano;
  2. Real Estate (setor imobiliário + tecnologia) – US$ 1 bilhão;
  3. RetailTechs (setor de varejo + tecnologia) – US$ 982,8 milhões;
  4. Edtechs (setor de educação + tecnologia) – US$ 525,6 milhões

Esses são os principais setores do ecossistema brasileiro, o que inclui também Healthtechs (saúde + tecnologia) e Martechs (marketing + tecnologia), que permanecem os mesmos desde 2007. 

TOP 4 M&A - Fusões e aquisições 2021

Já em termos de fusões e aquisições, foram 19 as realizadas no mês, exatamente o mesmo número que setembro de 2020. No acumulado do ano, 2021 teve 178 M&As até agora, 69% a mais que o período de janeiro a setembro do ano passado, quando foram realizadas 105 transações do tipo. São esperadas cerca de 210 transações no ecossistema até o final do ano. 

Os setores mais visados são:

  1. Fintechs (40 transações);
  2. Martechs (24);
  3. Retailtechs (21);
  4. edtechs (15).

Investimentos 2020 X 2021

Segundo dados da Associação Brasileira de Venture Capital e Private Equity (ABVCAP) e pela consultoria KPMG, desde janeiro até setembro, as startups brasileiras receberam R$33,5 bilhões de fundos de venture capital.  Isto significa um recorde histórico de captação, triplicando o valor arrecadado pelas startups quando comparado ao mesmo período de 2020.

E você, empreendedor, vai ficar aí parado? Tire a sua ideia do papel. Já tirou? Então corre atrás de aportes. A realidade é que, mesmo diante de um cenário repleto de inseguranças e incertezas econômicas, o nosso País está vivendo a melhor fase do empreendedorismo em sua história. E você precisa aproveitar essa fase!

Este é o momento em que os investidores estão de olhos abertos e atentos voltados para as startups, ou seja, essa é a hora de empreender, empreender muito, empreender demais e captar recursos para o seu negócio. Um estudo que corrobora para esta afirmação, especificamente sob a ótica dos unicórnios (startups avaliadas em, pelo menos, US$1 bilhão) é da Sling Hub, que afirma que o Brasil se tornou o país mais relevante da América Latina quando se trata de unicórnios. Isso tudo porque os unicórnios têm a ajuda de investidores.

Não é à toa que a empresa de telecomunicações japonesa SoftBank ocupa o topo do ranking, investindo em 13 dos 34 unicórnios da América Latina. Os americanos Tiger Global e Endeavor completam o pódio, com 11 e 10 unicórnios respectivamente.

Por isso, eu te convido a ficar atento à Semana Mundial do Investidor e acompanhar tudo o que está acontecendo dentro do seu setor. Quem sabe, Tubarão, você não consegue angariar o tão desejado aporte. Aproveite essa fase boa de investimentos em startups e mergulhe nesse marzão junto aos Tubarões. 

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Semana Mundial do Investidor

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Entre os dias 05 e 11 de outubro, eu vou apontar várias dicas nos stories do meu Instagram sobre investimentos para você que deseja angariar o tão almejado aporte e, também, para você que quer se tonar um(a) investidor(a).

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Camila Farani

30 de julho • 5 min

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Camila Farani

30 de julho • 5 min

Não perca essa oportunidade e acompanhe as minhas redes (Instagram, Facebook, Twitter e Linkedin) porque vou passar muito conteúdo relacionado ao tema e um presente especial. Não perca!

E para começar as dicas, hoje eu vou revelar quais são os dois tipos de investimentos que eu faço:

Investimento-anjo;
Investimento tradicional.

Vocês sabem o significado de cada um deles?

 

Investimento-anjo


Quando é feito por executivos, empreendedores e profissionais experientes em seu negócio a partir dos recursos próprios, de pessoa física, em empresas de tecnologia, chamadas de startups. Além de valores financeiros, o investidor-anjo pode oferecer conhecimento específico, networking e mentoria.

 

Investimento tradicional

Também conhecido como mercado financeiro, seja de renda fixa (títulos pré-fixados e pós-fixados, títulos híbridos) ou de renda variável (ações, fundos de investimentos de ações, fundos imobiliários, fundos multimercados), que dentro de cada uma dessas categorias, é possível escolher entre diversos tipos de aplicações.

“Mas como você ganha dinheiro com isso, Camila?” é uma das perguntas que eu mais ouço e eu vou revelar pra vocês: Do ponto de vista vivido em um cenário perfeito e ideal, eu começo investindo um valor X em uma determinada empresa. Passam-se cinco, seis ou sete anos, eu vendo a minha participação por seis, sete ou nove vezes o valor que eu comprei inicialmente.

Agora você quer saber como funciona no mundo real? A realidade do mundo dos investimentos aponta uma estatística bem ruim. É que, via de regra, a cada dez empresas, oito não dão certo, uma vai compensar o meu portfólio e uma pode vir a explodir, e se, realmente, explodir.

Tá vendo, pessoal! Investir não é fácil. Assim como angariar um aporte também não é. Por isso, fique atento às dicas da Semana Mundial do Investidor e aproveite todas as dicas nas minhas redes.

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Investimento anjo sem mitos

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Uma das frases que mais costumo ouvir quando sou abordada é “Mas, o que é isso de anjo?”, “O que vocês efetivamente fazem?”.

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Camila Farani

30 de julho • 10 min

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Camila Farani

30 de julho • 10 min

Uma das frases que mais costumo ouvir quando sou abordada é “Mas, o que é isso de anjo?”, “O que vocês efetivamente fazem?”. Quase virou um mito ser investidor anjo, principalmente, porque é uma atividade que vem crescendo no Brasil haja visto que grandes empresas de hoje começaram como startups e, em muitas o papel do anjo foi fundamental.

De acordo com uma pesquisa da associação Anjos do Brasil, a quantidade de investidores anjo no país cresceu 16% em 2017 em relação a 2016. Atualmente, somos aproximadamente 7.615 investidores anjo no Brasil, que aportaram R$ 984 milhões, um volume recorde. E a tendência é de que isso continue crescendo com melhorias na legislação. A Lei Complementar 155/2016, que entrou em vigor em 2017, trouxe maior segurança jurídica para os investidores. Não é à toa que em 2018 surgiram os primeiros unicórnios brasileiros, como 99, iFood, PagSeguro e Nubank. Estamos vivendo um momento muito promissor e de confiança no cenário de inovação brasileiro.

A verdade é que o mundo do empreendedorismo é repleto de terminologias únicas. Somente para caráter de curiosidade, o termo “anjo” nasceu nos anos 20 com as peças da Broadway, onde os mecenas dos teatros aportavam capital em montagens de sucesso. Ou seja, o investimento anjo nasceu na Indústria Criativa, bem longe do mundo da tecnologia, como muitos pensam. Interessante não é mesmo? E esse é o primeiro mito que cai: existem os mais diversos tipos de investidores e eles não investem apenas em tecnologia. Uma área que vem crescendo muito é a social. Eu mesma já diversifiquei minha carteira de investimentos em negócios sociais com bastante potencial. Então, primeiramente investidores enxergam números, tração e retorno.

O segundo mito é achar que investidores só aportam em empresas que já faturam milhões. Errado! A função do anjo é investir em negócios seed, ainda em estágio inicial de crescimento. Por outro lado, deixar o discurso apenas “vou fazer” não funciona. É indispensável ter pelo menos um MVP (Mínimo Produto Viável) e comprovar a capacidade de execução e escalabilidade do negócio no mercado. Apresentar números é essencial.

E, por último, é importante frisar que acima de tudo queremos os empreendedores no lugar ondem devem ficar: à frente de suas empresas. E esse é o terceiro mito. Investidores querem contribuir não apenas financeiramente, mas transmitir toda a sua expertise para o negócio e retorno que virá dele. A ideia é somar ao negócio, ou seja, ajudar na expansão. E não o contrário.

Uma pesquisa conduzida pelo MIT e por Harvard concluiu que o investimento anjo é essencial para a evolução das startups, principalmente porque elas tendem a crescer mais rápido, por conta do capital investido, da mentoria direcionada e do networking que seus anjos propiciam. O papel do anjo, portanto, é dar esse estímulo à inovação no mercado. Uma peça fundamental na engrenagem das startups e da economia.

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