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Anywhere worker: de onde você é mais feliz trabalhando?

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Anywhere worker: de onde você é mais feliz trabalhando?

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Camila Farani

02 de junho • 3 min

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Camila Farani

02 de jun • 3 min

De onde você se sente mais produtivo e feliz trabalhando? Já parou para pensar nisso? Em casa, no escritório junto ao seu time? Em um café ou em um parque? O conceito do anywhere worker, o trabalhador capaz de se adaptar a diferentes ambientes, está em alta, justamente porque integra a lógica da criação de sinergias entre prioridades profissionais e as nossas escolhas de estilo de vida.

Um dos aspectos da nossa vida mais transformados pelas restrições impostas pela pandemia da Covid-19 foi o mundo do trabalho. Há pouco mais de dois anos, caminhávamos lentamente no entendimento e adequação da legislação trabalhista para permitir o trabalho remoto. Um movimento liderado, especialmente, pelas multinacionais, já mais acostumadas com essa lógica nos seus países de origem.

Faltava legislação, tecnologias e cultura organizacional para esse modelo ser adotado. Com a necessidade do isolamento físico, fomos jogados para o mundo digital. Todos – empresas e colaboradores – tiveram que aprender rapidamente a manter a rotina de desenvolvimento de projetos, as entregas e reuniões, mesmo distantes fisicamente. 

Agora, com o retorno da nossa rotina, cada um faz a sua aposta. Para alguns, a tendência é seguirmos no modelo remoto; para outros, é o momento de voltar com toda carga para o presencial. E tem a lógica do modelo híbrido, que na minha visão é a que deve prevalecer. Por quê? 

Nunca mais voltaremos a ser os mesmos depois de um episódio como esse que vivemos. Pensem na bagagem de aprendizados que tivemos nos últimos anos. Seria uma pena ignorar isso. Precisamos avançar. 

Não faz sentido deixar de usar as facilidades e agilidades que o mundo digital nos trouxe. Hoje, por exemplo, podemos economizar tempo e dinheiro fazendo algumas reuniões on-line, evitando os deslocamentos. Da mesma forma, o contato pessoal, as trocas que acontecem quando os times estão reunidos no mesmo espaço, é algo que não podemos nem pensar em abrir mão. 

O figital (físico + digital) é uma tendência irreversível. A economia real cada vez mais conviverá com a vida digital. Será assim no varejo, nas finanças, na educação, na saúde e, claro, no trabalho. 

E aqui eu volto para a minha pergunta inicial. De onde você se sente mais produtivo e feliz trabalhando? O segredo será conseguir entender o que faz mais sentido para o colaborador e para a empresa e, a partir disso, criar um modelo que harmonize esses dois mundos. Ou seja, construir um modelo de trabalho do futuro, capaz de gerar as conexões necessárias para garantir entregas diferenciadas e fortalecer uma cultura organizacional pautada pela eficiência, produtividade e bem-estar das pessoas. 

E, claro, vamos usar a tecnologia para nos apoiar neste movimento. É essa realidade que emerge da pandemia, a Sociedade 5.0, termo cunhado pelos japoneses e que nos desafia, justamente, a caminhar na direção de uma sociedade super inteligente, capaz de usar a tecnologia para promover uma melhoria real da nossa vida, potencializando a qualidade de vida, a sustentabilidade e a eficiência em tudo que fazemos. O futuro do trabalho já começou. Você está pronto para isso?

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Viralizar é o caminho, aposta diretor criativo da Balenciaga

Viralizar é o caminho, aposta diretor criativo da Balenciaga

Viralizar é o caminho, aposta diretor criativo da Balenciaga

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Camila Farani

12 de maio • 7 min

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Camila Farani

12 de mai • 7 min

Antes de falarmos sobre a estratégia da Balenciaga de viralizar através da nova coleção Paris Sneakers, tênis  full destroyed que está à venda com ar de desgaste extremo, sujo e ruim, eu quero contextualizar o mercado da moda de luxo global atual e a estratégia de Buzz Marketing da marca, Okay?! Então, simbora!

A pandemia global foi propulsora de uma queda de 22% no mercado de luxo pessoal e 50% no mercado de luxo de experiências, em 2020. Apesar disso, houve uma recuperação, em nível global, em 2021, que levou a um crescimento entre 20% e 30% para o luxo pessoal e 60% e 70% para o luxo de experiências. A recuperação ainda está tímida, mas deve ocorrer de fato somente em 2022, muito impulsionado pelos consumidores americanos e chineses, segundo o estudo True-Luxury Global Consumer Insight, conduzido pela Boston Consulting Group (BCG).

“Em 2025, os Millennials e a Geração Z representarão mais de 60% deste mercado”, aponta o relatório que analisou a performance do mercado de luxo no último ano e as tendências que se perspectivam para o futuro, com base em uma pesquisa realizada com 12 mil pessoas de 12 países, entre março e abril de 2021.

De acordo com esse cenário, podemos perceber que a recuperação do mercado está aí, e cria estratégias para isso quem quer. E podemos dizer que a marca Balenciaga não poupou esforços! E saiu pra guerra!

Brincadeiras e analogias à parte, a marca de luxo é reconhecida por realizar lançamentos que retratam o gasto e trazem impacto à sociedade,, concordam? Vejamos:

  •  Quem lembra da Kim Kardashian no MET Gala 2021 com aquele look preto da cabeça aos pés, literalmente? A roupa foi desenhada pelo diretor criativo da Balenciaga, Demna Gvasalia, e trazia leggings pretas que se conectavam com saltos pretos, uma túnica preta com mangas de sino, luvas pretas, um capacete que obscurecia o rosto e uma longa cauda preta.
  • Outro look da Balenciaga no MET Gala 2021 foi o da Rihanna, que usou um sobretudo grande e preto, finalizando o look com um gorro preto que “combinava” com uma deslumbrante tiara com joias aparecendo por baixo.
  • No Brasil também vimos um leve Buzz do ex-BBB  Paulo André, fazendo publicidade para a marca em suas redes, com um casaco preto todo rasgado, com ar de gasto.
  • Ainda em 2022, a marca lançou bolsas que remetem às sacolas plásticas de supermercado e sacos de lixo.

Esses são alguns cases polêmicos da empresa, que traz Buzz Marketing e gera curiosidade e conhecimento instantâneo. Para se ter uma ideia, os cases de Rihanna e de Kim Kardashian no Met Gala no ano de 2021 trouxeram um crescimento de busca pela marca no Google equivalente a 505%.

Ou seja, meta concluída: polêmica criada, buzz gerado e vendas realizadas. Parabéns, Balenciaga! Mas, será que vender é a única estratégia da marca?

Fator Balenciaga de Buzz Marketing

Fato é que nas últimas 24h não se fala em outra coisa a não ser o case da nova coleção do tênis Paris Sneakers, lançado no dia 09 de maio, que apresenta ao consumidor pares destruídos ao custo de R$ 9,5 mil. O produto se tornou viral após imagens tiradas pelo fotógrafo Leopold Duchemin para a marca, de modelos de sneakers de cano alto severamente esfarrapados e desgastados, se disseminarem.

Então, senta que lá vem estratégia… 

Acontece que, embora tenham levantado polêmicas, as imagens são na verdade de versões exageradas e de edição limitada dos tênis que a Balenciaga está vendendo. BINGO! 

De acordo com a marca, apenas 100 pares dos tênis “extra destruídos” estarão disponíveis para compra, ao custo de US$ 1.850. Enquanto isso, a edição não limitada e outras versões estão sendo comercializadas no site da Balenciaga por US$ 495 e US$ 625, dependendo do estilo, segundo matéria da CNN Brasil.

Este case da Balenciaga está aqui para provar que a venda não é a única e exclusiva meta da marca. Por isso destaco: a atenção humana como mercadoria. 

É pessoal!

Não é a primeira vez que eu falo aqui com vocês sobre o tema “economia da atenção”. O case da campanha da Balenciaga só demonstra que esse caminho é tendência das grandes marcas. Mas, a pergunta que ecoa dentro de mim é: vale tudo mesmo para chamar a atenção do consumidor?

Não somente a Balenciaga, mas outras marcas têm apostado  na estratégia de utilizar produtos bizarros e feios – e, sim, eles sabem que esses produtos são bizarros e feios -, com o seguinte objetivo:

1- Exclusividade

Parece loucura, mas essas peças viram objeto de desejo para quem tem dinheiro. Sabe aquela sensação de “só eu tenho” ou “é da marca tal”? Então, a exclusividade atinge esse público. E com 100% de êxito. 

Nos negócios chamamos esse gatilho de escassez. A Balenciaga atinge o desejo por escassez quando diz que só tem 100 pares exclusivos, o que causa uma vontade inconsciente no consumidor de comprar.

2- Buzz

É aquela máxima né, “falem bem ou falem mal, mas falem de mim”. Não importa se a repercussão vai ser negativa, está todo mundo falando da marca nas redes sociais. Isso se chama publicidade gratuita e é natural ocorrer quando algo foge do padrão da sociedade. As pessoas começam a comentar organicamente, gerando awareness da marca. A Balenciaga agradece.

3- Teste

Até onde vai o poder de influência da marca? Aqui, vale a pena a marca ousar e vender algo que parece estranho para muita gente, mas que vai dizer muito sobre até onde as pessoas vão para estar dentro de uma hype.

Fato é que a Balenciaga é uma empresa com fins lucrativos. Ou seja, quer vender e o Demna Gvasalia, diretor criativo da Balenciaga, acredita que viralizar é um dos principais caminhos para atingir o objetivo principal da venda.

Isso demonstra e reforça que no mundo dos negócios é fundamental ter objetivos que guiem nossos planos de ação. No caso da Balenciaga, o Buzz Marketing.

Não é à toa que a empresa foi listada como uma das marcas de luxo mais desejadas do mundo, por três trimestres consecutivos, segundo a Lyst Index, 

Vale uma reflexão: vale tudo para dar visibilidade para a sua marca? 

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Tenha uma filosofia pessoal para as principais decisões

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Não deixe a Fadiga da Decisão tomar conta de você!

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Camila Farani

04 de maio • 7 min

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Camila Farani

04 de mai • 7 min

Eu tenho certeza que diariamente você enfrenta dezenas de decisões, desde o momento que acorda até quando decide ir dormir. Independente da sua capacidade de fazer escolhas, é possível que se auto esgote e sofra o sentimento de estresse devido ao tanto de escolhas que teve que ter durante o dia.

Uma frase que levo para minha vida e sempre me fez sentido é: “Se você cansar, aprenda a descansar”, o estresse causa uma sensação de extremo cansaço e para isso ser evitado na hora certa você precisa aprender a tomar as decisões corretas.

Mas afinal, o que seria a Fadiga de decisão? A fadiga de decisão é uma tensão emocional e mental e é oriunda da tomada de muitas decisões em um curto período, devido a isso é necessário que você tome alguns cuidados. Afinal, quando sua energia mental é esgotada, você se torna menos capaz de tomar decisões mais difíceis.

Para você ter uma noção do que os grandes líderes de tecnologia realizam de modo a poupar a tomada de decisões, o ex-presidente Barack Obama e Mark Zuckerberg usam basicamente as mesmas roupas diariamente para reduzir a tomada de decisões.

Eu tenho algumas dicas para você baseada nos hábitos de líderes de sucesso:

Gerencie as suas decisões dentro do trabalho

Reduza a sua tomada de decisão que seja desnecessária gerencie bem as tomadas de decisão no trabalho que realmente importam, decidir as decisões certas poupa o seu tempo futuro comparado a uma péssima decisão.

Foque no autocuidado

Tire um tempo para se auto cuidar e priorize intervalos de dez minutos entre as tarefas ao longo do dia. Tenha em mente que para ter uma excelente performance precisa ter cuidado consigo mesmo.

Tenha uma filosofia pessoal para as principais decisões

Ao enfrentar uma decisão importante, uma boa regra é perguntar a si mesmo o quão cansado você está na situação atual. Você decidiu simplesmente resolver o problema antes de você?

Se a resposta for que isso tem um grande impacto, desenvolva uma filosofia de tomada de decisão que só permita que você tome essas decisões quando precisar decidir ou se sentir revigorado. Isso pode significar reservar um período a cada mês para avaliar os prós e os contras associados às principais decisões.

Quando confrontado com decisões importantes, uma boa regra é perguntar a si mesmo o quão cansado você está na situação atual. Você decidiu simplesmente resolver o problema antes de você?

Se a resposta for que isso tem um grande impacto, desenvolva uma filosofia de tomada de decisão que só permita que você tome essas decisões quando precisar decidir ou se sentir revigorado.

Minimize as decisões de baixo risco

Reduza a perda de decisões planejando com antecedência e tomando decisões relativamente pequenas fora da equação.

Rotinas que permanecem as mesmas

Esteja preparado para tomar o mínimo de decisões possível todos os dias. Isso significa que existem regras estritas e claras para certas coisas, como: Quando você dorme; o dia específico em que você vai à academia; ir às compras de supermercado.

Controle o seu estado mental e físico

Você sempre faz a escolha errada porque se sente oprimido? Você adquiriu o hábito de comer lanches de junk food para evitar tomar decisões sobre o jantar? Acompanhar suas reações pode ajudá-lo a entender quais hábitos precisam ser melhorados.

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O que Elon Musk quer com a oferta para o Twitter?

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Elon Musk comprou 9% das ações do Twitter e nesta quarta-feira faz oferta pública de 100% para a empresa.

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Camila Farani

01 de abril • 6 min

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Camila Farani

01 de abril • 6 min

Essa foi a primeira pergunta que veio à tona quando eu li as reportagens sobre o CEO da Tesla, quando ele se ofereceu para comprar o Twitter, tornar a empresa privada e transformá-la em uma plataforma de “liberdade de expressão”, de acordo com um documento feito à Comissão de Valores Mobiliários dos EUA, poucos dias após Musk ter comprado cerca de 9% das ações. 

No arquivamento da SEC, agência reguladora do mercado de capitais dos EUA, Musk ofereceu comprar 100% do Twitter pelo valor de US$ 54,20 por ação, um montante de, aproximadamente, US$ 43 bilhões. 

Mas, quando vemos uma movimentação no mercado desse tamanho e nesse formato, começamos a nos questionar o motivo: o que Elon Musk pretende? Qual é o seu objetivo?

Bem, a verdade é que não tem como dizer que o que se passa na cabeça de grandes milionários, mas podemos analisar o mercado e suas demandas para começar a montar as peças do quebra-cabeça do mundo business.

Um ponto que não podemos deixar passar despercebido é que o cenário que vivemos atualmente está totalmente voltado para o conceito da economia da atenção, uma abordagem para o gerenciamento de informações que trata a atenção humana como um ativo escasso.

Ora, isso quer dizer que a sua atenção vale ouro, e quem obtiver este poder, consegue dar as cartas mais facilmente.

Não é à toa que os grandes milionários e bilionários estão de olho há muito tempo no mercado de conteúdo:

  • Jeff Bezzos (Amazon) – Washington Post

Em 2012 Jeff Bezos, fundador da Amazon, afirmou que as pessoas não queriam mais pagar por notícias online e que a mídia impressa estava seguindo o caminho dos dinossauros, além de estar fadada ao falecimento para os próximos 20 anos.

Naquela época, o WP crescia o seu faturamento online em 8%, e sua receita era de US$25,9 milhões, com um faturamento de US$61 bilhões, em 2012. Curioso, não?!

Por fim, a Amazon não participou do negócio e foi Bezos, um dos homens mais ricos do mundo, que assumiu sozinho toda a divisão de publicações da Washington Post Company, que inclui os jornais “Washington Post”, “Express”, “Fairfax Conty Times” e “El Tiempo Latino”; os grupos The Gazette Newspapers e Southern Maryland Newspapers; e a editora Greater Washington Publishing.

  • Salesforce – Revista Time

Em 2018, o cofundador e CEO da Salesforce, Mark Benioff, e sua esposa Lynne Benioff, compraram a revista Time por US$ 190 milhões.

Com a compra da revista, Marc Benioff se tornou mais um bilionário da tecnologia a fazer um investimento em uma publicação jornalística tradicional: “O poder da ‘Time’ sempre esteve na narrativa das pessoas e nas questões que afetam e nos conectam a todos”, disse  Benioff na época.

  • Chatchaval Jiaravanon (C.P Group) – Revista Fortune

A Fortune Magazine teve o empreendedor tailandês , Chatchaval Jiaravanon, como novo proprietário em 2018, pelo valor de US$ 150 milhões. Em comunicado sobre a venda da Fortune, a Meredith Corporation, ex-proprietária da revista, frisou que a negociação foi um investimento particular de Jiaravanon.

Jiaravanon tem negócios nos setores de telecomunicações, alimentos e varejo e se jogou na tendência do mercado de conteúdo digital ao arrematar um título jornalístico tradicional, através da aquisição da Revista Fortune. “ O nosso objetivo é estabelecer a Fortune como a principal marca de mídia de negócios do mundo”, segundo o tailandês.

  • Laurene Powell Jobs – Revista The Atlantic 

Em 2017, foi a vez da viúva de Steve Jobs, acompanhar a tendência de entrar para o mercado das aquisições de empresas jornalísticas tradicionais.

Foi pela bagatela de US$ 250 milhões, que ela comprou uma participação majoritária na Revista The Atlantic, por meio da sua organização filantrópica Emerson Collective.

A The Atlantic foi criada em 1857, em Boston, com foco em literatura, poesia e política.

O quebra-cabeça da atenção

Mas, afinal, o que esses grandes milionários e suas aquisições por títulos jornalísticos tradicionais têm em comum com o interesse de Elon Musk pelo Twitter?

Observar esse quebra-cabeça sendo montado é fundamental para entender o interesse dos grandes milionários no mercado de conteúdo digital. E de uma coisa sabemos, Musk tem grande apreço pelo Twitter e, de vez em quando, posta em seu perfil sobre novas funcionalidades da plataforma, a fim de fazer pesquisas com usuários. O próprio CEO da rede social, Agrawal, comentou em seu perfil que o CEO da Tesla é um crente apaixonado e crítico intenso do serviço, e que é exatamente disso que o Twitter precisa.

Sabendo de todo esse interesse e movimentação pelo mercado de conteúdo digital, eu te pergunto: esse interesse pela plataforma seria mais uma das estratégias de Musk para aumentar o valor de suas ações ou seria a sua paixão pelo negócio falando mais alto? 

No momento, o mais correto de dizer é que os Big Players querem a sua e a nossa atenção. Por isso, nós como usuários, precisamos tomar consciência disso.

O nosso clique vale ouro!

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Como se destacar diante de uma prateleira infinita de opções?

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A união de tempo conectado + produtividade deve ser um diferencial harmonizado para todos. Por isso, é importante pensar em como utilizar a tecnologia, o vício tecnológico e o tempo que estamos conectados, de forma inteligente.

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Camila Farani

01 de abril • 6 min

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Camila Farani

01 de abril • 6 min

A prateleira sem fim que é o mundo digital exige que você seja um especialista em atrair a atenção dos usuários internautas. É aí que eu te pergunto: você sabe chamar a atenção, de forma positiva e produtiva, para o seu negócio, no ambiente digital?

Para você que mora no Rio de Janeiro, imagine uma grande Uruguaiana? Imaginou. Beleza. E você que mora em São Paulo, pense na 25 de março. Viu?! Agora, em nível internacional, imagine uma grande NYC com opções variadas de comércio. Conseguiu imaginar?! Beleza. Agora multiplica isso pelo infinito. Pois bem, essa é a realidade no ambiente digital: um infinito de opções. 

Você consegue perceber que, de alguma forma, você vai precisar ter o dom de despertar o interesse nesses usuários? Então, seja muito bem-vindo, você está perfeitamente conectado à Economia da Atenção! 

Entenda, segundo pesquisa da TIC Domicílios 2019, realizada pelo Centro Regional para o Desenvolvimento de Estudos sobre a Sociedade da Informação (Cetic.br), 134 milhões de brasileiros têm acesso à internet. No mundo,  4,7 bilhões de pessoas estão conectadas à rede, uma proporção de 6 em cada 10 pessoas.

Não é à toa que empresas como a Netflix, Amazon, Google e Twitter usam uma estratégia de estabelecer relacionamentos diretos com os clientes por meio de recomendações, compras, alertas e pesquisas. Essa é uma forma de manter o seu cliente ali, do seu lado, atento a você. Na economia da atenção, as plataformas são gratuitas, mas vendem a atenção do usuário para marcas, governos e organizações não governamentais, como comenta Sinan Aral, diretor da MIT Initiative on the Digital Economy.

E você? O que faz para atrair e manter o seu cliente ao seu lado?

Tenha em mente que a atenção é uma das moedas mais poderosas do mercado (e isso não é uma novidade por aqui!). Isso vai fazer com que o seu cliente esteja ao seu lado e defenda a sua marca ou, então, que nunca mais retorne se ele ficar insatisfeito à experiência que você tem proporcionado a ele.

Economia da Atenção em prol do consumidor

A pandemia foi catalisadora e propulsora da transformação digital, que desencadeou novas habilidades e novos formatos de usabilidade digital no mundo inteiro. Com as novas plataformas digitais, os usuários ganharam mais individualidade, com menos padrão e mais personalização. 

Olhando pelo mesmo ângulo, as empresas se tornaram mais pesquisadoras e preocupadas com os seus clientes (com ênfase em CX e UX), construindo bons relacionamentos e melhores suportes ao usuário.

Além disso, passar mais tempo online, e a trabalhar remotamente, despertou novas possibilidades em diversas áreas. Sempre priorizando o aprendizado constante, junto à tecnologia, desde o aprimoramento tecnológico à capacitação de todos que usam as novas ferramentas. 

Fato é que todo mundo está online! Estamos viciados em conexão ou em estarmos conectados. Isso é um ponto comum. Mas como podemos utilizar isso a nosso favor? Eis a questão. A união de tempo conectado + produtividade deve ser um diferencial harmonizado para todos. Por isso, é importante pensar em como utilizar a tecnologia, o vício tecnológico e o tempo que estamos conectados, de forma inteligente.

Como os profissionais do futuro irão conquistar a atenção dos consumidores?

Você deve estar lendo esse artigo através do seu smartphone, muito provavelmente. Aí é que está o segredo das grandes marcas. Toda a estratégia de consumo da atenção de seus clientes tem como prioridade o uso dos dispositivos móveis, isso porque está mais do que consolidado que esses aparelhos tecnológicos são uma extensão do nosso corpo diariamente.

Com isso em mente, especialistas apontam que a economia da atenção só tende a crescer, através de 4 bases fundamentais:

  1. Acesso ilimitado – Agora, a capacidade de ganhar a vida com habilidades criativas atingiu os indivíduos em grande escala, ajudando as pessoas comuns a lançar e desenvolver negócios.
  2. Individualidade – Os padrões não estão em alta. O empreendedor que percebeu isso, compreendeu tudo. A diversidade está estampada por todos os lados e isso reflete nos seus negócios (seja ele em produtos ou em serviços). 
  3. Digital é o foco – Considerando que as gerações anteriores de plataformas permitiam que os empreendedores se concentrassem na venda de produtos físicos ou serviços presenciais, as novas plataformas de criadores estão focadas no digital. Uma plataforma construída especificamente para vender produtos digitais parece diferente de uma desenhada para os bens tangíveis.
  4. Uso de ferramentas – Agora as novas plataformas monetizam por meio de taxas de SaaS, que aumentam de acordo com o crescimento de consumidores. Exemplo: Algumas plataformas oferecem ferramentas de marketing como páginas de destino personalizadas, cupons e programas de afiliados.

Seja um profissional do futuro agora! 

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Camila Farani

16 de março • 4 min

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Camila Farani

16 de mar • 4 min

Aproveito este mês de março para falar sobre uma pauta que é constantemente priorizada em minha vida nos negócios: o empreendedorismo feminino. Fato é que temos tanto para ajustar… Mas ao mesmo tempo, reconheço grandes avanços. 

Vejo, cada vez mais, líderes de grandes empresas conscientes sobre a importância e os benefícios da diversidade nas organizações, porque, afinal de contas, é em ambientes que incentivam diferentes ideias e visões de mundo onde vemos surgir os serviços e produtos  mais disruptivos e inovadores.

A pandemia, por exemplo, trouxe lições para o mundo inteiro sobre como aprender a viver em um cenário volátil depende de estarmos abertos a novos horizontes. Foi com este pensamento que muitos negócios sobreviveram à crise sanitária global e, mais do que isso, aprenderam a ser resilientes, o que é muito mais potente quando temos inclusão. 

Outro fator importante é que as organizações precisam estar alinhadas ao tema do ESG – Environmental, Social and Governance. E a diversidade e inclusão são pontos fundamentais nesta construção que precisa ser feita.

Se nos atentarmos para os números, veremos que a inovação anda de mãos dadas com a diversidade. E eu iria um pouco mais além, a inovação não existe sem a pluralidade. Por quê? Deixa que eu te explico!

Segundo Stefanie Johnson, autora do livro Inclusifique, o ato de inclusificar implica na capacidade de liderar de forma a reconhecer e celebrar perspectivas únicas e divergentes, criando um ambiente de colaboração e de mente aberta para que todos sintam que podem ser únicos e, ao mesmo tempo, que pertecem àquele ambiente.

É um esforço contínuo para ajudar equipes diversificadas a se sentirem engajadas, empoderadas, aceitas e valorizadas. Afinal, não adianta ter diversidade se as pessoas continuam se sentindo excluídas. O sentimento de pertencimento é essencial para uma gestão corporativa com resultados eficientes e eficazes.

E nem venha me falar em sexo frágil. Isso não existe! Na verdade, o que existe de fato são mulheres competentes, empáticas e guerreiras, com propósitos distintos, mas que agregam todos à sua volta.

Um estudo da WCD e KPMG, que divulga o perfil das mulheres que atuam em Conselho no Brasil, mostra que 80% das conselheiras afirmam que suas opiniões são sempre ouvidas e consideradas, enquanto 19% ainda sentem dificuldade em conquistar espaço e 1% dizem que raramente têm voz. E mesmo com as adversidades, essas mulheres são resilientes e persistentes para atingir os seus objetivos.

Ainda segundo o mesmo estudo, uma ampla maioria (93%) das mulheres conselheiras têm um ou mais diplomas além do ensino superior, sendo os mais recorrentes os de Especialização ou MBA (57%) e Mestrado (27%). Ou seja, competência, determinação e propósito não faltam para elas.

É por isso que eu estou aqui, para avisar que são elas, as protagonistas das suas histórias e da transformação (para melhor!) do mundo. Somos nós, mulheres (intra)empreendedoras que ajudamos a construir uma linda trajetória de sucesso do empreendedorismo feminino.

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Camila Farani

09 de março • 4 min

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Camila Farani

09 de mar • 4 min

Inovar não significa inventar algo novo. Sabemos que a negociação dos serviços prestados ou do produto que você vai vender para o seu cliente depende de uma relação interpessoal, que tem a comunicação como um critério essencial para o seu sucesso. E qual é a chave para uma ótima comunicação? Empatia! 

Conseguir se colocar no lugar do outro no processo de atendimento ao cliente é uma ferramenta poderosa para sua organização. Não é à toa que as grandes empresas fazem o seu marketing através da conexão emocional com a sua audiência. A Netflix, por exemplo, utiliza de muito senso de humor em seus anúncios de novos títulos, temporadas e novidades dentro da plataforma. Uma comunicação totalmente humana e com interações leves e descontraídas, o que gera identificação com a plataforma por parte do público.

Outro case bem bacana sobre o processo de humanização é a criação da Lu, da Magazine Luiza. A Lu é uma assistente virtual da marca que dá um toque divertido para o processo de humanização. A personagem conquistou o público e aproximou ainda mais a audiência através do seu atendimento personalizado, acessível e omnichannel. O resultado? A satisfação do cliente.

Empatia é sobre isso. É se envolver, se apaixonar e se colocar no lugar do outro. E quanto mais empático você for, mais soluções você apresentará para o seu cliente e mais leal à sua marca ele será. Pesquisas sobre o tema consolidam este assunto: cerca de 65% das pessoas são mais leais às marcas com as quais sentem uma conexão humana.

Outra referência muito útil para o tema vem de uma matéria divulgada pelo MIT Tech Review, que aponta sobre a inovação ser o resultado e a consequência natural de ter em mente os interesses das pessoas que você atende. Na reportagem, a revista mostra um case de inovação que foi realizado através da empatia: Seeing AI, um aplicativo gratuito para iOS lançado em 2018 que usa a câmera de um telefone para reconhecer objetos (incluindo texto impresso e caligrafia) e os descreve para usuários com deficiência visual.

Agora eu te pergunto: você acha que essa inovação poderia ter sido criada sem uma cultura de empatia? 

Vendendo o invisível: consumidores e a conexão emocional

Gosto de tudo aquilo que me traz referências para que eu possa aplicar em meus negócios. O escritor Harry Backwith, autor do livro “Vendendo o Invisível”, ressalta sobre a importância de estreitar relações com os seus clientes para se destacar no business world. Ele parte da premissa de que os clientes estão interessados não apenas em qualidade, mas em estabelecer um relacionamento com os seus fornecedores, e ilustra essa teoria através de cases bem-sucedidos e fracassos que apontam o poder das marcas.

Também gosto de uma frase de Kevin Roberts, CEO da agência global de publicidade Saatchi, que contempla a conexão emocional: “Se você quer olhar  uma árvore, fique no chão. Se você deseja ver toda a floresta, escala as montanhas ”. Essa frase corrobora com o que eu sempre alerto para as minhas empresas investidas sobre o fato de se envolver com a dor da audiência ser mais importante do que focar apenas em métricas corporativas.

E por que eu estou falando sobre isso com você? Simples. As marcas que oferecem uma experiência melhor, podem cobrar mais por isso. Segundo estudos da PWC, consultoria de negócios, o consumidor brasileiro aceita pagar 20% mais caro por serviços com experiência satisfatória. Além disso, quando os clientes se sentem valorizados, eles tendem a recomendar ou endossar uma marca nas redes sociais e retornam para realizar uma compra novamente.

Ou seja, não existe negócio sem conexão emocional com a dor do seu cliente. Se você trabalha assim, saiba que está fadado ao fracasso. Por isso, priorize a empatia. Assim, você pode atingir a inovação e o sucesso dentro de uma mesma estratégia. 

Nade como os tubarões. Seja inovador e use uma boa dose de empatia. Talvez essa seja a solução que o seu negócio tanto precisa para atingir o sucesso com o seu cliente.

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Camila Farani

24 de fevereiro • 7 min

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Camila Farani

24 de fev • 7 min

Quando falamos sobre o futuro, vamos partir do pressuposto que ele começa hoje. Pode apostar nisso! Para você desenvolver habilidades, ser um bom líder e atingir o seu propósito, a sua motivação e o seu desempenho atuais são fundamentais para adquirir competências futuras. 

Por que eu bato nessa mesma tecla sempre? Porque o mundo mudou. A sua audiência mudou de comportamento, a inovação trouxe novos hábitos de consumo e nos impulsionou para a experiência no ambiente Figital. Isso significa que você precisa acompanhar toda essa transformação dentro da sua empresa (ou na empresa em que você trabalha).

Não é à toa que a terceira edição do Relatório do Futuro dos Empregos do Fórum Econômico Mundial apontou as características a serem aperfeiçoadas pelas lideranças até 2025, para que o mundo corporativo se transforme de acordo com a metamorfose global. Entre elas, os principais pontos a serem otimizados são: 

  • Requalificação profissional – para se encaixar na demanda tecnológica do mercado de trabalho;
  • Resolução de problemas e pensamento crítico – pilares que serão essenciais no profissional moderno;
  • Autogerenciamento – aprendizado ativo e estratégico (com criatividade, originalidade e iniciativa), resiliência, tolerância ao estresse e flexibilidade serão fundamentais para a produtividade do time.

O mesmo estudo estima que, até 2025, 85 milhões de empregos poderão ser substituídos por uma mudança na divisão do trabalho entre humanos e máquinas. Por outro lado, mais empregos podem surgir: a previsão do estudo é de 97 milhões de novos trabalhos dentro dessa lógica do tripé humanos-máquinas-algoritmos. 

Ou seja, a disrupção tecnológica que a pandemia impulsionou nos permitiu mudanças nos empregos e também no comportamento e novas habilidades profissionais. O lado bom de toda essa transformação é pensar que podemos evoluir no ambiente de trabalho com o pensamento voltado para um mix de inovação e tecnologia com as human skills (habilidades socioemocionais) e o conceito de lifelong learning (aprendizado constante).

Precisamos fortalecer o S da sigla ESG

Nunca o cenário de inclusão no ambiente corporativo foi tão abordado como atualmente. Isso de fato aconteceu por estímulo das práticas ESG (Environmental, social and corporate governance), que apontam como prioridades as questões ambientais, sociais e de gestão corporativa. 

Quando essa realidade sustentável se expande pelo mundo, vemos uma oportunidade de falar para mais pessoas, de ter uma equipe eficaz no que diz respeito à inovação e a inclusão de minorias proporciona uma amplitude nos negócios. Ou seja, todos saem ganhando: a empresa que vai contratar mais profissionais para o seu quadro de lideranças e colaboradores, atingindo assim, novos negócios e potenciais consumidores, e a própria audiência, que vai se sentir pertencente e receber melhores serviços e produtos, de acordo com as transformações do mercado.

O conceito ESG surgiu em 2004 numa iniciativa da ONU (Organização das Nações Unidas), mas tem ganhado cada vez mais força. É o que aponta um estudo realizado pelo The Boston Consulting Group (BCG), quando mostra que as instituições que cultivam boas práticas em ESG apresentam resultados melhores ao longo do tempo e também atraem com mais frequência o interesse dos investidores, que dão preferência às empresas mais atentas à responsabilidade social e ambiental.

Para as empresas, pensar num lucro com propósito é totalmente viável e a prática ESG contribui significativamente para esta conquista. Segundo a Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (ABERJ), pelo menos US$ 30 trilhões em ativos estão hoje sob gestão de fundos que apenas aplicam seus recursos em negócios e empresas com práticas sustentáveis. Metade desse volume na Europa (US$ 15 trilhões) e um quarto desse valor nos Estados Unidos (cerca de US$ 7,5 trilhões).

Traduzindo, os investidores, as empresas, os colaboradores, absolutamente todos estão voltados para estas práticas, o que resulta num cenário mais inovador, agregador e pertencente. 

Mas e o time corporativo, Camila? 

A equipe de uma empresa que coloca o ESG na prática valoriza as qualidades das lideranças em suas hard skills (habilidades técnicas) e as soft skills (habilidades sociais) de forma igualitária, e fortalece as human skills que são fundamentais para o desenvolvimento do S da sigla ESG. 

Human Skills: o futuro é humano!

Eu tenho trabalhado muito nas minhas investidas dentro do conceito de human skills, as competências que transcendem funções, papéis e setores. Isso porque eu acredito na evolução do meu time sempre.

Quem me despertou para esta lógica foi o autor do livro “Comece Pelo Por Quê”, Simon Sinek, quando fala sobre a transformação bem sucedida das lideranças que implementam o conceito de Human Skills no seu time. Para o autor, os líderes conquistam suas posições com base em desempenho, e quando aplicadas as habilidades socioemocionais o resultado é exponencial.  São elas:

1- Saber escutar
2- Inteligência emocional
3- Compreender a linguagem corporal
4- Empatia
5- Autoconsciência
6- Resolução de conflitos

Agora pense nisso sendo aplicado pela liderança de uma organização. Para quem possui fortes habilidades humanas consegue criar com mais facilidade e agilidade uma conexão com o cliente em potencial, o time da sua empresa (ou da empresa que você trabalha) e toda a audiência, criando uma conexão singular e trazendo um diferencial competitivo de mercado.

Os líderes do futuro precisam dessas habilidades humanas para se manterem produtivos, competitivos e potencializar os resultados de uma equipe. Pensar, liderar e interagir são a chave para o futuro e o futuro começa agora: humanize-se! 

E para saber mais sobre o conceito de Human Skills, acesse a minha coluna da Forbes sobre as habilidades humanas guiarem os talentos da nova geração.

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A lógica do Personal Growth aplicada nas organizações

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Camila Farani

11 de fevereiro • 2 min

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Camila Farani

11 de fev • 2 min

Todos nós mudamos. Isso é um fato. Acontece que mudar gera um desconforto porque a transformação abraça o diferente e tira o ser humano da sua zona de conforto. Reinventar-se é um posicionamento cada vez obrigatório, para que acompanhemos as mudanças do mundo, sejam elas pessoais ou profissionais, se você não mudar, vai ficar pra trás.

Mas a pergunta que sempre vem em nossas mentes é: qual o caminho para abandonar o passado e aceitar uma nova identidade no futuro? O personal growth faz isso normalmente, mas a mesma lógica pode ser aplicada dentro do ambiente corporativo.

Li um estudo  na Harvard Business Review que fala sobre as estratégias que apoiam a criação de uma nova identidade:

1- Ruptura distinta com o passado
2- Criação de uma história para unir passado e presente
3- Trabalhar com emoções desafiadoras
4- Não ter medo de fantasiar e
5- Concentrar-se em identidades importantes.

Quer saber mais sobre como evoluir e sair da zona de conforto sem se sentir desconfortável?

Leia a íntegra dessa teoria em minha coluna do Estadão.

 

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Ausência de PMF e plano de negócio são as principais causas de mortalidade das startups

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Camila Farani

09 de fevereiro • 3 min

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Camila Farani

09 de fev • 3 min

Vivemos um momento ímpar para o nosso ecossistema de inovação. Empreendedores mais maduros, capital de risco e empresas se fortalecendo e avançando. Porém, alguns dados precisam estar no nosso radar. 

De 2015 até 2019, o número de startups criadas passou em média de 4.100 para 12.700,  aumento de 207%, segundo a Associação Brasileira de Startups. Mas, a taxa de mortalidade também acompanhou esse avanço, segundo estudo elaborado pelo Núcleo de Inovação e Empreendedorismo da Fundação Dom Cabral, que aponta a morte de pelo menos 25% das startups no seu primeiro ano e 50% até o seu quarto ano de vida.

Este é um cenário propício à seguinte reflexão: quais as principais causas de mortalidade das startups? 

Segundo estudo da CB Insights, existem 10 principais razões para a falência de startups:

1- Produto ou solução não atendem a uma necessidade real do mercado;
2- Pouco capital ou falta de planejamento na aplicação de recursos obtidos;
3- Falta diversidade na equipe; 
4- Modelo de negócio sem competitividade;
5- Erro na precificação do item ou no cálculo do custo de produção;
6- Não ter PMF (Product Market Fit);
7- Ausência de plano de negócio;
8- Falta levar em consideração as sugestões e reclamações dos consumidores;
9- Perda de foco;
10- Pivotagem errada

Além destes fatores, acrescento também o formato de gestão ultrapassada, muitas vezes adotado pelas empresas, como um dos motivos para essa elevada taxa de mortalidade. Um exemplo é o desenho organizacional vertical, que não supre mais as necessidades de um negócio inovador. Os modelos de administração e gestão não são mais voltados para uma filosofia de revolução industrial, onde o comando e o controle são predominantes. Hoje, a organização que não oferece autonomia para os seus colaboradores acaba tendo naturalmente uma redução na entrega e, assim, limita a capacidade de solucionar os problemas.

É preciso notar que o mundo mudou e a forma como se faz negócios precisa acompanhar esse fluxo. Focar na qualidade ao invés dos cargos e títulos ao escolher uma liderança, por exemplo, é uma clara exposição desta transformação de mindset do mercado atual. 

É por esses motivos que o empreendedor precisa ter em mente que o mercado de startups, crescente e acelerado, deve também deve acompanhar esses avanços de gestão para aproveitar as oportunidades que estão sendo criadas. Como se faz isso? Não é tão simples, confesso. Perceber o que não fazer já é um bom começo. Esteja atento às tendências, refaça os processos, redesenhe a operação para não correr o risco de sucumbir à falência.

A reflexão que fica é: o que você vai fazer de diferente neste ano para mudar este cenário?

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